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Dia Mundial da Luta Contra o Cancro


A data 04 de Fevereiro foi definida, no ano 2000, pela União internacional Contra o Cancro (UICC) para oficializar a luta contra esta doença, na denominada Carta de Paris. O documento serve para divulgar os problemas relacionados com o risco, o diagnóstico e o tratamento de doentes com cancro.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, sem intervir sobre o problema, até 2015 devam morrer vítimas de cancro 84 milhões de pessoas. Os dados referentes a 2007 apontam para quase nove milhões de mortes por cancro, o correspondente a 13 por cento do total de óbitos registados nesse ano.

Texto aqui.

  A vida é assim mesmo.
Dia a dia, construímos os nossos dias!
Dia a dia, aprendemos a passar “além da dor”.
 (Quem quer passar além do Bojador, tem que passar além da dor! disse o poeta Pessoa!)
 Como é que se retoma o leme, como se enfrentam adamastores, como se prossegue o caminho, atracando a um porto seguro aqui, outro porto seguro acolá.
(Quando falamos de Adamastores, estamos a falar de medos enormes, imensos. Mas à semelhança do verdadeiro Mostrengo que guardava os mares do sul, este pode ser um mito, uma ilusão, uma dificuldade a ultrapassar…)
“Sabemos bem do que estamos a falar, quando falamos de cancro.”
 Sabemos, sim. É de dor. É de medo.
Contudo, na vida, a experiência é que dá a verdadeira medida. A maturidade dá-nos esse saber.
A humildade dá-nos a dica: podes e deves aprender com a experiência dos outros.
Para isso, é preciso vencer outra espécie de medo: o de falar com quem já viveu o caminho que vai da incerteza e da dúvida, à esperança e à certeza de estar à nossa espera, ao alcance das nossas forças, um tratamento que nos garante a vida.
É fundamental encarar essa fase: cirurgia, nem sempre necessária ou importante para o controle da doença; quimioterapia, tratamento que tem consequências difíceis de encarar, mas que são transitórias; radioterapia, tratamento sem dor que tem de ser encarado como muito sério porque é necessário proteger as partes do corpo que sofrem as radiações, para que seja levado até ao fim, sem problemas. Há também a hormonoterapia, específica de alguns casos de cancro e que consiste na toma diária de um poderoso comprimido que ajuda, combatendo e eliminando as condições hormonais em que o cancro apareceu e se desenvolveu.
Depois destas fases e sempre com amigos e familiares por perto, com muito optimismo, queremos voltar à Vida.
Queremos voltar ao convívio alegre com os amigos, às conversas sobre as coisas com menos importância, aos passeios, aos teatros e cinemas, aos almoços e jantares, aos passeios à beira-mar, à contemplação do pôr-do-sol.
Ao trabalho! Aos projectos!
À Vida, em pleno!

Madalena Santos, professora, 59 anos. Cancro da Mama aos 56 anos.

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